valorização da TI

Valorização da TI: diretor da Kbase fala sobre a realidade do mercado

Gradativamente as empresas estão aumentando o foco na integração e automação de suas metodologias de gestão, organização e produção. Neste processo, enxergam cada vez mais na valorização da TI o melhor caminho para sua expansão. Como consequência, os gestores requerem mais agilidade e inteligência para a realização de tarefas cotidianas. Isso exige dos profissionais de TI a adoção de estratégias que abranjam todos esses fatores e ainda soluções para aperfeiçoar o gerenciamento de informações com foco nos resultados finais.

Mas a realidade nem sempre foi essa. Se hoje existem os gestores que enxergam a verdadeira importância do setor de TI para a empresa e compreendem que todas atividades, dados, softwares e programações que têm a tecnologia como base precisam desse olhar profissional para funcionar, ainda há uma parcela que pensa ao contrário. Existem aqueles que veem o TI só pra cuidar das obrigações e prover computadores para quem quer passar o dia no Facebook.

É sobre a construção desta nova cultura, em que os gestores valorizam o setor e enxergam a importância dos profissionais de TI que o diretor da Kbase, Michael Tatsch, fala a seguir.

Kbase – De forma geral, qual a importância que o mercado dá para o setor de Tecnologia da Informação e como fazê-lo compreender o real valor que esta área tem para o negócio?

Michael Tatsch – Felizmente, hoje não conheço uma organização que não entenda que TI é fundamental. Ao meu ver, o principal problema está na falta de cultura para investimentos nesta área, e é isso que tranca o desenvolvimento de ações mais eficazes. Um médio empresário tem dificuldade de entender que um projeto pode custar o valor de um carro zero, ou quem sabe o valor de uma máquina que produz para ele. Parte disso também é culpa dos apps que custam U$ 0,99. Eles deram a falsa impressão que essas coisas podem ser muito baratas. Realmente, quando tu faz um aplicativo com o intuito de vender centenas de milhares, tu podes praticar esse preço. O problema é quando a solução é customizada ou específica para uma determinada situação. Isso tem um custo elevado por ser praticamente um trabalho artesanal.

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Kbase – Existe alguma estratégia para mostrar como o retorno sobre o investimento é alcançado?

Michael Tatsch – Não conheço uma estratégia específica. O que nós fazemos é prever o ROI de um projeto baseado no quanto de gastos ele deixará de gerar ou quanto ele poderá vender mais. Um bom exemplo prático disso foi um cliente que dispensava um tempo excessivo para cadastrar um novo produto para venda, pois precisava inserir manualmente os dados em quatro sistemas diferentes (ERP, WMS, CRM e e-commerce). A solução desenvolvida pela Kbase possibilitou fazer o cadastro em um único local e a solução encarregou-se de integrar todas as ferramentas. Desta forma, a empresa aumentou o número de cadastros com o mesmo número de pessoas, passou a disponibilizar o produto para venda em um tempo infinitamente menor e, consequentemente, vender mais rápido. Esse cliente fatura cerca de R$ 1,2 bilhões ano. Se conseguirmos aumentar a venda em 0,1% (R$120 mil) ele já pagaria o projeto. Dessa forma, o ROI que projetamos foi comprovado na prática e vendemos a solução.

Kbase – Além disso, como fazer os outros enxergarem os benefícios intangíveis de contar com um setor de TI bem estruturado e com profissionais qualificados na empresa?

Michael Tatsch – A partir do reconhecimento da tecnologia da informação como um recurso fundamental para as organizações, sendo parte inerente do novo paradigma produtivo, torna-se essencial educar administradores e gestores de todas as áreas a esse respeito. Para a TI representar uma real vantagem competitiva ela precisa que seus conceitos e objetivos sejam compreendidos pela alta administração, mesmo que implementada por outros setores ou níveis hierárquicos. A TI é estratégica em uma organização e não operacional, pois com ela se obtêm diferencial competitivo.

Normalmente, os gestores de TI são profissionais com formação técnica e não nos cursos de Administração de Empresas e afins, o que justifica o fato de não empregarem metodologias de administração e planejamento.

Kbase – Quais os desafios de gerenciar equipes remotas, como as que atuam no modelo outsourcing?

Michael Tatsch – Este é um grande desafio. Mas para nós isso se resume no fato de que “ter o parceiro certo é o melhor caminho para administrar equipes remotas”. Parte do nosso outsourcing é assim hoje. É uma relação de confiança que foi construída ao longo dos anos. Claro, sempre alinhando tudo a partir do compromisso que firmamos com o cliente e com base em nossas métricas e prazos.

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